Liderança

4 min

Alta performance: seis lições de liderança na prática

Conversamos com Edmar Munhoz, Líder na Stone, sobre como consistência, confiança, clareza e segurança psicológica sustentam a alta performance em TI.

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October 9, 2025

Conversamos com Edmar Munhoz, Líder na Stone, sobre como consistência, confiança, clareza e segurança psicológica sustentam a alta performance em TI.

 

“Alta performance” é uma das expressões mais usadas na área de tecnologia. Tanto que, muitas vezes, soa mais como um ideal abstrato do que como uma realidade concreta. Afinal, o que caracteriza a alta performance? Entregar mais em menos tempo e fazer mais com menos? Bater todas as metas? Não errar? Pode ser que a resposta esteja em definições menos banalizadas.

Em busca de uma visão de quem está na linha de frente liderando equipes de TI, conversamos com Edmar Munhoz, Software Engineering Manager II na Stone. Saímos desse papo como entendimento de que caminho para resultados consistentes não está em gestos grandiosos ou metodologias da moda, e sim em um conjunto de princípios de liderança práticos. Confira seis lições:

Alta performance é sobre consistência

O verdadeiro sinal de uma equipe de alta performance não é um produto revolucionário ou uma madrugada heroica para corrigir um bug. Para Edmar, é a capacidade de entregar resultados de forma consistente, mesmo diante de desafios. Essa definição simples é poderosa porque muda o foco: sai das conquistas pontuais e entra na construção de um mecanismo confiável de entrega. O que se valoriza é a previsibilidade e a resiliência (não os picos de esforço insustentáveis).

 

Motivação é fórmula de confiança + clareza

Consistência não se impõe pela força. Ela é consequência de uma equipe genuinamente motivada. E essa motivação não vem de pôsteres inspiradores nem de benefícios corporativos, mas de ações de liderança intencionais.

Edmar explica que a fórmula tem três pontos: gerar confiança no time, clareza dos objetivos e restrições e alinhamentos constantes. Isso elimina suposições e incertezas, dando à equipe a base necessária para atuar com autonomia. E é dessa autonomia que nasce o engajamento real.

 

Segurança psicológica tem a ver com errar com inteligência

Segurança psicológica não é um luxo de RH, mas um elemento essencial para inovação e produtividade. Edmar diz que os erros acontecem. “O que precisamos é errar rápido e cometer “novos erros”. Se o time tem receio em errar, muitas ideais e projetos podem ser podados, já que os profissionais não se sentem à vontade para apresentá-los”, afirma. De acordo com o líder, o conflito saudável de ideias vira motor de evolução, pois é no atrito que surgem novas formas de trabalhar e, principalmente, de descobrir o que não funciona. 

Liderar também é saber se ausentar

Muita gente ainda associa boa liderança à presença constante. Mas o Edmar é um exemplo deque isso nem sempre é verdade. “Na Stone, eu lidero um conjunto de times e não consigo estar presente em cada detalhe. Por isso, alinho os objetivos e restrições, confio nos líderes e times e acompanho o andamento de forma cadenciada”. Essa “ausência estratégica”, onde tarefas e responsabilidades são delegadas garante que o time avance de forma consistente.

A melhor avaliação de desempenho é a que não surpreende

Para Edmar, feedbacks constantes são a base, enquanto os 1:1s ajudam a criar conexão e constroem confiança. “Quando essas práticas estão presentes no dia a dia, a avaliação de desempenho deixa de ser uma surpresa e se torna apenas a formalização de um processo contínuo de desenvolvimento”, comenta.

 

Curiosidade incessante: o superpoder dos líderes do futuro

Com o avanço da IA, as competências essenciais dos líderes estão mudando. O diferencial não está em dominar os aspectos técnicos da IA, mas em entender como ela pode ser uma aliada poderosa (sem cair em modismos ou promessas sem evidência). Na opinião de Edmar, os líderes que se destacarão serão aqueles que cultivarem habilidades essencialmente humanas: pensamento crítico, curiosidade e a capacidade de orientar pessoas no uso prático e responsável dessas ferramentas.

 

Após essas seis lições, qual é a sua conclusão sobre a definição de alta performance? A nossa é que construir uma equipe de alta performance tem a ver com criar as condições ideais para que ela prospere por conta própria. Ao investir em confiança, clareza, segurança psicológica e autonomia, a liderança ganha um time que performa melhor e, acima de tudo, com constância.

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